Apesar de todos os pedidos do governo brasileiro e de
autoridades internacionais, o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53
anos, foi fuzilado na noite deste domingo (18), (tarde de sábado, 17, no
Brasil), pelo Estado da Indonésia. Ele foi condenado à morte por tráfico de
drogas após tentar entrar com 13,4 quilos de cocaína no país, em 2003.
A
confirmação do fuzilamento foi dada pela embaixada do Brasil em Jacarta,
capital indonésia, além das informações do porta-voz da Procuradoria-Geral da
Indonésia e do canal TV One, da Nova Zelândia. Archer foi executado à 0h30, no
horário local, por volta das 16h do horário brasileiro, na prisão de
Nusakambangan, no interior do país. Além dele, outros cinco condenados foram
executados pelo pelotão de fuzilamento, em locais distintos.
O
corpo de Archer será cremado na Indonésia e, em seguida, trazido para o Brasil.
Segundo o jornal Folha
de S. Paulo, as despesas do transporte serão custeadas pela família dele.
De
acordo com o jornal Jakarta Post, da Indonésia, os seis condenados já estavam conformadoscom a
sentença neste sábado (17), dia marcado para a morte deles. A reportagem diz que,
antes da execução, eles ainda conversaram com líderes espirituais e tiveram que
aceitar oficialmente a decisão do governo da Indonésia. O veículo também faz
questão de salientar que nenhum dos seis condenados eram muçulmanos e que um
deles resolveu fazer um jejum final antes da morte.
Neste
sábado pela manhã, um canal de TV indonésio divulgou imagens da tia de Marco
Archer, Maria de Lourdes Archer Pinto, depois do último encontro com o
brasileiro, em Jacarta. Ela levou doce de leite e mel para o sobrinho na
prisão. “Ele chorava muito. O Marco não merece isso”, disse Maria de Lourdes,
após a visita. Dois funcionários da embaixada brasileira também visitaram Marco
antes do fuzilamento.
Inédito
Marco
Archer foi o primeiro brasileiro da história a ser condenado à morte e
executado posteriormente fora do País. Ele estava preso desde 2003, quando
tentou entrar com 13,4 quilos de cocaína no aeroporto de Jacarta, capital
indonésia, em 2003. Ele conseguiu fugir, mas foi detido duas semanas depois, em
uma ilha não muito distante. No ano seguinte, em 2004, Archer foi condenado à
morte, e desde então estava esperando a data da execução.
Além
de Archer, há outro brasileiro na fila da morte do governo do país asiático: o
paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, preso em 2005 por tentar entrar com drogas
em pranchas de surf no aeroporto de Jacarta. Ele ainda não tem a data do
fuzilamento marcada.
"A Indonésia é um país tranquilo, bem aberto, mas
eles são muito restritos com relação às drogas. Se a pessoa for pega com um
cigarro de maconha, ela vai ser presa e está arriscada a passar até oito anos
na cadeia", afirmou. Ele acrescentou que há 138 pessoas para serem
executadas – metade são estrangeiras.
As leis da Indonésia contra crimes
relacionados a drogas estão entre as mais rígidas do mundo e contam com o apoio
da população. "Com isso [as execuções], mandamos uma mensagem clara para
os membros dos cartéis do narcotráfico. Não há clemência para os
traficantes", relatou à imprensa local Muhammad Prasetyo, procurador-geral
da Indonésia.
Fonte: G1 e Brasileiros.com
PARABÉNS INDONÉSIA ! ESSES FALSOS BRASILEIROS COMUNISTAS DESTRUÍRAM O BRASIL E ESTE AI PENSOU QUE PODERIA FAZER O MESMO POR AI ...PARABÉNS !
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