terça-feira, 17 de março de 2015

O DIA EM QUE O RN TEVE MEDO POR CAUSA DAS REBELIÕES POR PRESOS EM PRESÍDIOS



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Foto: Divulgação

FOTO: SIDNEY SILVA (CAICÓ)

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O Estado do RN pega fogo e põem medo na população de bem com as rebeliões em praticamente todos os presídios do Estado.

De acordo com o coordenador de administração penitenciária da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), Leonardo Freire, uma reunião foi realizada com o Gabinete de Crise da Secretária de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) e ficou decidido o controle militar das unidades. "Estamos intervindo com a Polícia Militar nessas unidades", disse Leonardo.
O coordenador informou ainda que a situação já foi controlada nos Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato e no PEP após intervenção da Polícia Militar. Em Alcaçuz, a situação ainda é tensa.
Segundo o diretor do Presídio Raimundo Nonato, Eider Pereira de Brito, os detentos destruíram praticamente todas as celas do pavilhão. "Temos 171 presos no regime fechado e essa rebelião em massa culminou na destruição de quase todas as celas", declarou. O diretor disse ainda que após o controle da unidade realizado pelos agentes penitenciários, com o apoio do Grupo de Escolta Prisional (GEP) e da Polícia Militar, os presidiários foram realocados nas poucas celas que restaram.
Situação semelhante também aconteceu na Penitenciária Estadual de Alcaçuz. A diretora do presídio, Dinorá Simas, relatou que os presos quebraram as celas do pavilhão e foi necessária a ação do Grupo de Operações Especiais (GOE) dos agentes penitenciários, do Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque) da PM e do Corpo de Bombeiros. "Eles quebraram o pavilhão e agora circulam livremente dentro dele. A gente reforçou a segurança para evitar que fujam", disse a diretora. "Como também houve um princípio de incêndio, também chamamos os bombeiros".
Para o coordenador, com as depredações das instalações prisionais há um problema para realocação dos presos. "Com a quebradeira das celas pelos presos temos uma nova dificuldade para controlar a situação", afirmou.


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