Enquanto os carros elétricos ou movidos a hidrogênio não são opções viáveis ao preço da gasolina, as bicicletas se fortalecem como alternativa para os consumidores que querem economizar e contribuir com a própria saúde e a do planeta. Quem já fez essa mudança definitivamente foi o administrador de empresas e ambientalista Haroldo Mota.
Há dez anos ele não possui mais carro. Mas essa mudança foi gradual. No início da década de 1980, ele começou a usar a bicicleta também no seu cotidiano. A atitude que hoje é comum, na época era vista com estranheza. “Eu ia para a faculdade na Ribeira de bicicleta. O pessoal ficava olhando eu guardar a bicicleta assim: ‘pô, esse cara é louco’. Eu curtia muito isso”, relembrou.
Já nessa época, com o seu primeiro carro (um fusca), Haroldo já pensava sobre as vantagens para ele e para o planeta. “Com o carro, eu tinha que pagar um valor para andar e com a bicicleta eu poderia andar de graça”, pensava.
Além da vantagem ambiental e para a sua própria saúde, Mota lista uma lista de vantagens. A primeira delas é a manutenção da bicicleta. “O preço é insignificante”, segundo o ambientalista. Além disso, é necessário todos os anos pagar IPVA e, em muitos casos, seguro do carro. “Essa economia você já pode investir em outra coisa, como no seu lazer”, exemplificou.
Apesar da mudança radical feita há uma década, a esposa de Haroldo ainda possui um carro. Só de combustível, ela gasta até R$ 120,00 por semana. “Ela vai para o trabalho no centro da Cidade e vai para faculdade onde também dá aula. E lá tem que pagar mais R$ 120 do estacionamento”, disse. Agora, esses gastos estão sendo revistos.
O último carro que Mota teve foi um Fiat Uno. Apesar do tempo sem automóvel por convicção, ele pensa sim em ter outro num futuro próximo. “O carro que eu quero ter agora é um elétrico”, disse.
Para ele, as crises de combustíveis e as demandas ambientais tornam o crescimento do uso da bicicleta como irreversível. “A bicicleta veio para mudar o paradigma do transporte. Todas as cidades do mundo estão adotando espaços para bicicletas, ciclovias, ciclofaixas. Ao mesmo tempo que é um desafio usar a bicicleta, também é a solução”, enfatizou Haroldo Mota.
Álcool
Para os proprietários de carros flex (abastecidos com álcool e gasolina) uma das medidas para amenizar os gastos com o deslocamento é dar preferência ao combustível produzido a partir da cana-de-açúcar. De acordo com o mais recente levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), realizado entre os dias 25 e 31 de janeiro, o preço médio do etanol em Natal é de R$ 2,66.
Nos postos pesquisados, o menor valor encontrado foi de R$ 2,38 por litro no bairro Pitimbu. Localizado no bairro de Lagoa Nova, o posto com álcool mais caro oferece o litro do combustível por R$ 2,89. Outra vantagem é que o reajuste de preços causados pelo aumento da taxação do Pis/Cofins só recaiu sobre o diesel e a gasolina.
Vale lembrar que o etanol é mais vantajoso quando o preço do biocombustível corresponde a, no máximo, 70% o preço da gasolina. Isso acontece porque o desempenho do automóvel torna-se menor com o álcool.
Portanto, antes de decidir qual combustível abastecer basta multiplicar o preço do litro da gasolina por 0,7. O resultado dessa conta será o valor máximo que o etanol pode chegar para continuar vantajoso.
Gás Natural
A Companhia Potiguar de Gás (Potigás) está montando uma estratégia promocional para que mais motoristas enxerguem o gás natural veicular como alternativa. A segunda fase da campanha “Tô no Gás”, que incentiva a conversão para gás natural, deverá ser lançada em março segundo a Potigás.
O preço médio desse combustível em Natal está em torno de R$ 2,03 o metro cúbico. Segundo a Potigás, com o GNV o proprietário de automóvel consegue economizar 50% se comparado com a gasolina. Além disso, a companhia defende que o desempenho frente ao etanol também é melhor. Atualmente no Rio Grande do Norte tem uma frota de 45 mil veículos com a opção de rodar também com gás natural e 51 postos que oferecem o combustível.
Fonte: Portal JH
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