Uma pesquisa realizada pela DataFolha e divulgada pela versão
online do jornal Folha de S. Paulo neste sábado mostra que a popularidade da
presidente Dilma Rousseff (PT), do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do
prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) tiveram queda considerável apenas
pouco mais de três meses das eleições.
De acordo com a publicação, a queda abrupta da popularidade dos
três líderes acompanha o escândalo da Petrobras, a piora das expectativas sobre
a economia, além da possibilidade real de faltar água e energia.
Dos
três, a presidente Dilma foi a maior atingida, com uma inversão das opiniões
sobre seu governo: em dezembro passado, tinha 42% de ótimo/bom e 24% de
ruim/péssimo na avaliação. Agora, possui 23% e 44% respectivamente.
Já Geraldo
Alckmin teve queda de 10%: indo de 48% a 38% de popularidade. Haddad empatou
com Dilma na avaliação negativa, com 44%, e voltou ao nível atingido em 203,
com o aumento das tarifas de ônibus.
Queda de Dilma e a Petrobras
Para 77 por cento dos entrevistados pelo Datafolha, Dilma tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. A maioria dos entrevistados (52 por cento) acredita que a presidente sabia dos desvios e deixou continuar, enquanto outros 25 por cento disseram que ela sabia e nada pôde fazer.
Para 77 por cento dos entrevistados pelo Datafolha, Dilma tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. A maioria dos entrevistados (52 por cento) acredita que a presidente sabia dos desvios e deixou continuar, enquanto outros 25 por cento disseram que ela sabia e nada pôde fazer.
O levantamento
Datafolha mostrou ainda que a corrupção está entre os principais problemas do
país para a população, atrás apenas da saúde. Para 21 por cento dos
entrevistados, a corrupção é o maior problema do Brasil, enquanto 26 por cento
apontaram a saúde como principal mazela.
De
acordo com o levantamento, publicado no site do jornal Folha de S.Paulo, a
avaliação regular de Dilma permaneceu estável em 33 por cento entre dezembro e
fevereiro. Um por cento dos entrevistados não soube responder ou não respondeu.
A atual avaliação de Dilma é a pior de seu governo e a mais
baixa de um presidente desde Fernando Henrique Cardoso em dezembro de 1999 -46
por cento de ruim/péssimo-, segundo a Folha.
A
pesquisa divulgada neste sábado foi realizada entre 3 e 5 de fevereiro, com
4.000 entrevistados em 188 municípios. A margem de erro é de dois pontos
percentuais.
Com informações da Folha de S. Paulo e Reuters.
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